Facebook Ads e Responsividade, Tudo a ver!

Antes de anunciar no Facebook, veja como divulgar de forma correta.

Em janeiro de 2013, Mark Zuckerberg divulgou um relatório dizendo que o acesso mobile ao Facebook ultrapassara pela primeira vez o tradicional, certamente graças a popularização dos smartphones associado a melhoria dos aplicativos do Facebook tanto para Android, Windows ou Apple. Mas qual a relação dessa informação com a forma como os sites são desenvolvidos?

Já faz algum tempo que a palavra responsividade, comportamento de adaptação do layout a diferentes telas, se faz presente nas reuniões de marketing, nos eventos de tecnologia e até entre os menos antenados no assunto, provando que o termo já se popularizou e que a necessidade é real. Porém quando analisamos os relatórios de acesso aos sites não responsivos, constatamos que a maior parte dos visitantes são provindos de plataformas desktops, fazendo com que muitas empresas não tenham a devida pressa em se adaptar, porém essa informação não está completa ou pelo menos não diz tudo que precisamos saber.

O fato do site ter em sua maioria acessos provindos de dispositivos desktops se dá justamente devido à falta de responsividade no projeto. O Google, em 21 de abril de 2015, realizou uma atualização em seu algoritmo decidindo dar preferência a sites responsivos, principalmente se essa pesquisa for feita em dispositivos móveis, ou seja, se um determinado site ainda não se enquadra nesse quesito, tecnicamente ele foi esquecido pelo Google. Associado a isso temos o agravante de que mais de meio bilhão de usuários só acessam o Fecebook via dispositivos móveis, ou seja, se o seu site não é responsivo, não o compartilhe na timeline de sua rede social preferida! Entendeu agora a relação entre o Facebook e o seu site?

Sabendo disso, as maiores empresas de desenvolvimento tecnológico do mundo estão seguindo uma nova tendência na hora de projetar, o “Mobile First” onde recomenda-se que os novos projetos sejam feitos visando primordialmente os dispositivos móveis e sua versão desktop seja a adaptação e não o contrário, como no conceito entendido como responsividade.

Alguns números podem justificar de forma significativa essa tendência, como o fato da venda de smartphones já terem ultrapassado a de PCs ou mesmo a tecnologia 3G que acelerou a internet móvel, mas nada disso seria mais convincente do que a prática. Recentemente impulsionamos uma publicação em nossa Fanpage que dava acesso ao nosso site e após analisar os resultados, nada mais nada menos do que 95% dos atingidos pela ação navegavam em dispositivos móveis, ainda bem que nosso site é responsivo, caso contrário o tiro poderia ter saído pela culatra.

Resumindo rapidamente, antes que a próxima tendência deixe o meu artigo ultrapassado, a tecnologia anda, os programadores ladram e os clientes passam. O site é um organismo vivo que precisa de atenção frequente pois é nele que as ações irão pousar, é nele que os mecanismos de buscas irão examinar sua relevância e de nada valerá todo o investimento em marketing se o site não está pronto para converter.

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